Parceria EPTV e Embrapa CNPM - Aquecimento Global
Pagina Inicial SAC

Home >> Prevenção

Geração de energia: um “mal” necessário e inevitável - o que fazer?

O Homem e o crescente uso da energia em sua História

Por José Roberto Miranda, pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite

A humanidade e a energia estão associadas desde as origens do nosso mundo. O homem primitivo vivia em condições extremamente hostis e exigiam grandes esforços para sua sobrevivência, pois dispunha somente da energia mais primordial: sua força muscular. Com a invenção das ferramentas e o emprego de armas, a prática da caça tornou-se mais eficaz. A domesticação de certos animais possibilitou a substituição da energia humana pela dos animais de tração, aptos a substituir o homem em trabalhos pesados. A engenhosidade humana também soube utilizar outras formas de energia para produzir trabalho, os ventos moveram as pás dos moinhos de grãos, as velas dos barcos substituíram os remos. O curso das águas também promoveu trabalho e energia para movimentar máquinas. Com o advento da caldeira, baseada na queima de combustíveis derivados do carbono, finalmente a humanidade conquistou uma forma contínua para a geração de energia, sem estar submissa aos caprichos das forças da natureza. O desenvolvimento dos meios de geradores de trabalho cresceram de maneira descomunal, o motor a explosão, os autofornos e o desenvolvimento dos meios de transporte (automóveis, trens e navios movidos a óleo diesel e a aviação) acelerou o uso de energias estocadas sobretudo na forma de carbonos fósseis como o carvão e o petróleo. Esses elementos permitiram satisfazer o mundo moderno com quantidades crescentes de energia sob várias formas: térmica, mecânica, elétrica etc. Outras formas mais recentes, como transformação da energia solar em elétrica e a energia atômica também têm assumido grande importância na matriz energética de certos países.


Conservação de energia e emissões de gases do Efeito Estufa no Brasil

O uso de energia que caracteriza as economias modernas é uma das principais causas da emissão antrópica do CO2 na atmosfera. Para reduzir essas emissões sem prejudicar o desenvolvimento econômico, as principais estratégias são: 1) substituir os combustíveis fósseis por outras fontes não emissoras (ou renováveis) como a hidráulica, a solar e a biomassa sustentável; e 2) conservar ou usar mais eficientemente todas as formas de energia pela sociedade.
Veja mais...

Energia

É impossível, hoje, para a maioria da humanidade, pensar a vida sem energia elétrica e de combustíveis líquidos. Mas para produzir o conforto necessário, agride-se a natureza. E, como todas as riquezas produzidas pelo homem, a energia é desigualmente consumida. Cerca de 2 bilhões de pessoas, no planeta, não têm acesso à energia elétrica. Só no Brasil são aproximadamente 15 milhões. Enquanto isso, os EUA consomem cerca de um terço de toda a energia produzida no mundo. O planeta não sobreviveria se toda a humanidade consumisse energia como os norte-americanos. Veja mais...

Os dilemas da energia

Nenhuma alternativa aos combustíveis fósseis é perfeita, mas nada pode ser pior do que adiar indefinidamente sua substituição. (...)
A humanidade, a partir da segunda metade deste século, muito provavelmente não contará com a fartura das fontes energéticas sobre as quais construiu 4 mil anos de História, seja pelo esgotamento das reservas após séculos de exploração industrial, seja por limites ambientais, sob pena de causar mudanças climáticas tão profundas que colocariam em xeque a própria vida no planeta. Obter energia barata e menos poluente será o maior de todos os desafios mundiais. Veja mais...

Humanidade errou em não pensar na sustentabilidade do planeta

O grande problema foi que a humanidade errou em não pensar na sustentabilidade do nosso planeta. Os recursos não são infinitos, eles se esgotam e [agora] têm que ser mais bem distribuídos. Veja mais...

Em um futuro não muito distante, vinte, trinta anos, qual será a energia disponível para a humanidade?

Gerhard Grube

Os combustíveis fósseis chegarão ao fim, brevemente. (...)
Vida mais difícil para o ser humano, sem dúvida. Terá que trabalhar, com o suor do seu rosto (...) pois terão que fazer o trabalho, a força, que as máquinas, por falta de combustível, não poderão mais realizar. (...)
A escassez de energia em si, é um dos problemas que terá que ser resolvido. E outro, é que ela seja portátil, para que navios, caminhões, máquinas agrícolas, de terraplenagem, automóveis, aviões etc. possam ser movimentados.
Neste aspecto, o hidrogênio é por enquanto, a energia portátil mais viável, quando faltarem os combustíveis fósseis. Oxidado em células de hidrogênio resulta em água pura. Não é pois poluente. Gera diretamente, energia elétrica, produzindo pouco calor, portanto com altíssima eficiência.
Entretanto, a procura por fontes alternativas de energia, não é novidade. Praticamente desde que começaram a ser utilizadas as máquinas térmicas, foi buscado, com afinco, uma forma de energia portátil semelhante aos derivados de petróleo, ou até mais conveniente do que eles. E não chegou-se a nada melhor, mesmo nos países que não possuem absolutamente nenhum combustível fóssil. O Brasil tendo sido pioneiro solitário, com o seu álcool combustível. Veja mais...

 

 

 

 


Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Centro Nacional de Pesquisa de
Monitoramento por Satélite
Copyright © 1994-2008 - Atualizado em 30-01-2008
Embrapa Monitoramento por Satélite
Av. Soldado Passarinho, 303
Fazenda Chapadão CEP 13070-115 Campinas, SP, Brasil
Fone: +55 (19) 3211-6200 Fax: +55 (19) 3211-6222
.