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Energia renovável e biocombustíveis
Política Energética - As hidrelétricas e o aquecimento global – 27/01/2008
Nas usinas hidrelétricas antigas, novas tecnologias poderiam ajudar a reduzir as emissões. Um exemplo é a coleta do metano dos reservatórios, com a subseqüente queima do biogás para a geração de energia elétrica. Estimativas feitas para a Usina Balbina sugerem que esse método poderia aumentar seu potencial energético médio em até 75% e reduzir as emissões desse gás em 65%. As emissões evitadas ainda poderiam, apenas em Balbina, ser transformadas em US$ 20 milhões em créditos de carbono por ano. Veja mais...
Cana-de-açúcar, seqüestro de carbono e o Efeito Cinderela – 07/01/2008
Antes da Revolução Industrial no final do Século 18 e 19 na Europa e no início do Século 20 no Brasil, a concentração atmosférica de CO2 (o principal gás gerador de Efeito Estufa) era de 0,028% do ar atmosférico. Com o uso intenso de combustíveis fósseis (derivados do petróleo), a concentração foi aumentando e atualmente já estamos medindo cerca de 0,038%. (...) Uma das soluções possíveis para amenizar esses efeitos é aumentar o que chamamos de seqüestro de carbono. Essa expressão se refere a qualquer processo que armazene carbono por um longo período em uma forma não gasosa como a madeira (...).
A cana-de-açúcar não tem tanto potencial assim para mitigar os efeitos do aquecimento global, mas seus atributos estão mais na produção de combustível limpo. O grande potencial do álcool brasileiro não deverá ser o de aliviar os efeitos das mudanças climáticas, os números mostram isto!
Há dois caminhos possíveis: um é aumentar indefinidamente a produção de cana e tomar áreas que hoje são ocupadas por pastagens e biomas de extrema importância como o Cerrado; o outro caminho é evitar a expansão da cana a todo custo. Mas se o Brasil resolver que seu destino é ser uma potência ambiental, um caminho do meio poderia ser o escolhido. Atualmente há casos de usinas em processo de adequação ambiental, que estão recuperando suas matas ciliares, áreas de preservação permanente e reservas legais.
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Modelo energético atual no mundo
Os países industrializados consomem de 6 a 10 vezes mais energia por habitante que o resto do mundo. A maioria destas formas de energia são energias fósseis, esgotáveis. As energias renováveis vão ter que substituí-las. Veja mais...
Biocombustíveis
O Brasil tem muito a contribuir para essa discussão, pois é detentor de importante conhecimento acumulado na área de biocombustíveis, em particular no uso de etanol de cana-de-açúcar como combustível automotivo. A matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo e, atualmente, mais de 45% de toda a energia consumida no país provém de fontes renováveis, ao passo que a média de participação dessas fontes na matriz energética dos países desenvolvidos é de cerca de 10%. Veja mais...
Energia: Ministro reitera aposta nas renováveis - 21/09/2007
O ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que “não há tempo a perder no aproveitamento dos recursos energéticos do país”, por causa do aumento do preço do crude e da necessidade de redução das emissões de gases.
“Com o petróleo a 80 dólares o barril e a necessidade de reduzir as emissões de CO2, não temos tempo a perder e estamos a fazer a maior aposta de sempre nas energias renováveis”, declarou Manuel Pinho, na assinatura do contrato da “fase B” das Eólicas, entre a Ventinveste e a Direção Geral de Energia e Geologia. Veja mais...
Etanol de cana é melhor para meio ambiente que o de milho
“A melhor forma de produzir etanol, levando em conta razões ambientais, é com cana-de-açúcar, como o Brasil faz”, afirmou Ryan, que comparou o combustível com o etanol procedente do milho, como o produzido nos Estados Unidos. Veja mais...
Veja abaixo a eficiência de diferentes matérias-primas utilizadas na produção de etanol:
Matéria-prima para a produção de etanol |
Balanço energético (output/input) |
Trigo |
1,2 |
Milho (EUA) |
1,3 – 1,8 |
Beterraba (EU) |
1,9 |
Cana-de-açúcar (Brasil) |
8,3 |
Além da cana-de-açúcar, a produção de etanol pode ser feita por meio de outras culturas, tais como: mandioca, milho, sorgo, trigo e beterraba. Logo após a criação do Programa Nacional do Álcool (Proalcool) , em 1975, foram estimuladas a produção de etanol de várias matérias-primas. No entanto, observou-se que a cana-de-açúcar apresentava melhor produtividade agrícola e rendimento industrial dentre as demais. Embora alguns países produzam álcool de outras fontes, é o caso do milho nos EUA e do trigo em países da União Européia, a eficiência energética da cana-de-açúcar é sensivelmente superior em relação às demais culturas (como mostra a tabela), sobretudo em virtude da utilização de seus próprios resíduos no processo produtivo.
Fonte: STRAPASSON, Alexandre Betinardi; JOB, Luís Carlos Mavignier de Araújo. Etanol, meio ambiente e tecnologia: Reflexões sobre a experiência brasileira. Revista de Política Agrícola. Brasília: Secretaria Nacional de Política Agrícola, Companhia Nacional de Abastecimento – Ano XV – nº 3 – Jul./Ago./Set. 2006. p. 56.
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